A criança de 1 ano e 11 meses
Escrito para o BabyCenter Brasil
Desenvolvimento físico: brincando de se vestir
À medida que se aproxima dos 2 anos, seu filho começa a demonstrar interesse em pôr e tirar as próprias roupas. Camisetas folgadas, casacos, jaquetas e pijamas de zíper são os itens mais fáceis para praticar. Muitas crianças gostam de brincar com as roupas também, então facilite a sua vida e já separe peças como chapéus ou lenços velhos para deixar à disposição.
Outra novidade é que agora ele já consegue abaixar para pegar alguma coisa sem ter que agachar. Ele vai tentar ficar de pé na ponta dos pés e pular tirando os dois pés do chão. Prepare também o coração para as inúmeras subidas e descidas de escadas sem que seu filho queira ajuda nenhuma (mais uma maneira de provar o gostinho da independência).
Outra novidade é que agora ele já consegue abaixar para pegar alguma coisa sem ter que agachar. Ele vai tentar ficar de pé na ponta dos pés e pular tirando os dois pés do chão. Prepare também o coração para as inúmeras subidas e descidas de escadas sem que seu filho queira ajuda nenhuma (mais uma maneira de provar o gostinho da independência).
Cérebro afiado
Com 1 ano e 11 meses, muitas crianças têm maturidade cerebral e coordenação motora para montar um quebra-cabeça de três a seis pecinhas (daqueles bem básicos de madeira para encaixar animais ou formas, por exemplo). Algumas já esboçam desenhos de círculos (sem muita definição da forma, claro) e linhas verticais e horizontais.
Incentive o desenvolvimento dessas habilidades tendo à mão giz de cera e tinta (use sempre materiais apropriados para crianças e com selo de qualidade do Inmetro) para fazer arte. Participe das brincadeiras escrevendo e desenhando também, assim seu filho assistirá e terá vontade de copiá-la.
Outras atividades que exercitam a comunicação do cérebro com as mãos incluem encher e esvaziar vasilhas de água, medir e colocar a comida do cachorrinho no prato dele ou amassar massinha (vale também massa de pão de verdade) para fazer bolas ou minhocas. É bem provável que a criança se molhe ou se suje, mas os ganhos compensam.
Incentive o desenvolvimento dessas habilidades tendo à mão giz de cera e tinta (use sempre materiais apropriados para crianças e com selo de qualidade do Inmetro) para fazer arte. Participe das brincadeiras escrevendo e desenhando também, assim seu filho assistirá e terá vontade de copiá-la.
Outras atividades que exercitam a comunicação do cérebro com as mãos incluem encher e esvaziar vasilhas de água, medir e colocar a comida do cachorrinho no prato dele ou amassar massinha (vale também massa de pão de verdade) para fazer bolas ou minhocas. É bem provável que a criança se molhe ou se suje, mas os ganhos compensam.
Desenvolvimento emotivo e social: imitando crianças maiores
A partir de agora, seu filho demonstrará mais interesse em brincar com outras crianças e imitá-las. Se tiver irmãos mais velhos, não se surpreenda de vê-lo seguindo o irmão ou irmã o dia inteiro. Ele vai tentar fazer a cesta no basquete ou ninar a boneca do mesmo jeito, e poderá tentar conquistar o amor do irmão oferecendo sua própria bolacha ou algum outro "bem" de grande valor.
Caso esteja grávida de novo, os especialistas recomendam contar à criança sobre o bebê com, no máximo, três ou quatro meses de antecedência. Nessa altura, sua barriga já terá crescido e o nascimento não estará tão longe assim para uma criança que ainda não entende direito o conceito de futuro.
Caso esteja grávida de novo, os especialistas recomendam contar à criança sobre o bebê com, no máximo, três ou quatro meses de antecedência. Nessa altura, sua barriga já terá crescido e o nascimento não estará tão longe assim para uma criança que ainda não entende direito o conceito de futuro.
Elogio na medida certa
Ele já começou a se referir a si próprio pelo nome ou pelo pronome "eu"? Essa é uma indicação importante de que seu filho passou a entender que é uma pessoa diferente e separada de você.
Aproveite todas as oportunidades para elogiar algo que ele tenha feito sozinho, o que só vai incentivar a autoconfiança.
Tente evitar comentários genéricos do tipo "Que menino sabido!" e fale especificamente sobre o feito do momento: "Adorei o jeito que você empilhou os bloquinhos para fazer essa torre tão grande".
Aproveite todas as oportunidades para elogiar algo que ele tenha feito sozinho, o que só vai incentivar a autoconfiança.
Tente evitar comentários genéricos do tipo "Que menino sabido!" e fale especificamente sobre o feito do momento: "Adorei o jeito que você empilhou os bloquinhos para fazer essa torre tão grande".
Comportamento: apego e medos
Se aquela criança destemida e independente de repente não quer largar de você nem por um minuto, não se preocupe. Nesta idade, esse tipo de comportamento pode simplesmente indicar uma imaginação fértil. Às vezes é o aspirador que vira um engolidor de crianças ou é o monstro que se esconde debaixo da cama (especialmente depois da transição do conforto e segurança do berço para umacaminha maior).
Esses medos podem parecer irracionais para você, mas, para uma criança que está começando a notar o mundo, são extremamente reais. Procure não menosprezar os temores do seu filho (faça, por exemplo, uma busca pelo tal do monstro embaixo da cama) e sempre converse sobre o que o aborrece tanto.
Lembre-se ainda de que a imaginação pode ser grande, mas o vocabulário de uma criança ainda não é, então às vezes caberá a você decifrar a fonte do medo.
Não esqueça também aquela velha lição seguida com bebês menores: quando for sair, diga aonde vai, explique quem cuidará dele e dê um tchau rápido, sem estender e fazer drama. Se possível, antes de sair, envolva-o em uma atividade com a pessoa que ficará cuidando dele.
Esses medos podem parecer irracionais para você, mas, para uma criança que está começando a notar o mundo, são extremamente reais. Procure não menosprezar os temores do seu filho (faça, por exemplo, uma busca pelo tal do monstro embaixo da cama) e sempre converse sobre o que o aborrece tanto.
Lembre-se ainda de que a imaginação pode ser grande, mas o vocabulário de uma criança ainda não é, então às vezes caberá a você decifrar a fonte do medo.
Não esqueça também aquela velha lição seguida com bebês menores: quando for sair, diga aonde vai, explique quem cuidará dele e dê um tchau rápido, sem estender e fazer drama. Se possível, antes de sair, envolva-o em uma atividade com a pessoa que ficará cuidando dele.
Desenvolvimento da linguagem: montando frases
Crianças de quase 2 anos costumam obedecer ordens simples como "Venha aqui para eu botar o seu tênis" ou "Pega o copinho para a mamãe". Elas falam cerca de duas dúzias de palavras de forma mais clara e muitas outras ainda não tão fáceis de entender -- e por isso nem soam como palavras de verdade. Mas logo logo o vocabulário vai crescer tanto que você nem vai mais conseguir lembrar de todas as gracinhas que ele diz.
Seu filho pode dizer frases curtas como "Cabô mamá" ou "Qué papá" e responder a perguntas como "Qual é o seu nome?" e "Como é que o cachorrinho faz?". Você já não terá mais que adivinhar tanto o motivo dos choros, porque ele aprendeu a utilizar as palavras (mesmo as que inventou ou "adaptou") para expressar sentimentos e sensações.
Outro conceito que começa a ser entendido é o de opostos, como pequeno e grande ou pouco e muito. Aproveite para mostrar figuras e ilustrações em livros, porque a leitura é uma das melhores formas de aprimorar a linguagem. Procure histórias em que haja vários objetos, tanto familiares como outros mais novos. Ao ler, faça uma pausa de vez em quando e pergunte algumas coisas sobre o livro ("O que o gatinho está fazendo? "Cadê o menino?").
Seu filho pode dizer frases curtas como "Cabô mamá" ou "Qué papá" e responder a perguntas como "Qual é o seu nome?" e "Como é que o cachorrinho faz?". Você já não terá mais que adivinhar tanto o motivo dos choros, porque ele aprendeu a utilizar as palavras (mesmo as que inventou ou "adaptou") para expressar sentimentos e sensações.
Outro conceito que começa a ser entendido é o de opostos, como pequeno e grande ou pouco e muito. Aproveite para mostrar figuras e ilustrações em livros, porque a leitura é uma das melhores formas de aprimorar a linguagem. Procure histórias em que haja vários objetos, tanto familiares como outros mais novos. Ao ler, faça uma pausa de vez em quando e pergunte algumas coisas sobre o livro ("O que o gatinho está fazendo? "Cadê o menino?").
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