sábado, 10 de setembro de 2011

Sabor de Mel ou sabor de fel?


Temos vivido dias difíceis sobre a face da Terra. Estamos na iminência do término da dispensação da graça, vivenciamos todos os fatos que indicam o que o Senhor Jesus denominou de “princípio das dores” (Mt.24:8), ou seja, o início da agonia que o mundo sofrerá quando for chamado a juízo diante de Deus, pois a medida da injustiça desta geração está para ser completada.

Uma das características marcantes deste tempo, diz-nos o apóstolo Paulo, é a “egolatria”, ou seja, a “idolatria do eu”, o “individualismo”, pois os homens passam a ser “amantes de si mesmos” (II Tm.3:1,2), onde a autoestima se transforma em obsessão, regendo e escravizando as pessoas de tal maneira que todos buscam o que é de seu interesse, não o que é de interesse do outro, muito menos o que é do interesse de Deus (Fp.2:21).

As pessoas, dentro de um ambiente de competição, de um “salve-se quem puder”, cada vez mais intenso, passam a procurar apenas o seu próprio bem-estar, pouco se importando seja com o próximo, seja com Deus. Querem ter vantagem, querem se sobressair, querem ter sucesso, fama, posição, inclusive no meio eclesiástico, não tendo qualquer espaço para o outro em seus projetos, planos e imaginações.

Tal atitude, inclusive, tem contaminado a vida espiritual de muitos dos que cristãos se dizem ser na atualidade. Não são poucos os pregadores que também têm incentivado uma conduta individualista e egoísta nos púlpitos, tanto que são extremamente populares, em nossos dias, os ensinos das chamadas “teologias triunfalistas”, “teologias da prosperidade” e “teologias da confissão positiva”.

Tais ensinos procuram enaltecer a figura humana, mostrar que os crentes são “filhos de Deus” e que, portanto, “tudo podem”, “não são donos do mundo, mas são filhos do dono”, “têm promessas de Deus”, “têm direitos diante de Deus”, motivo pelo qual “não podem aceitar o sofrimento, a miséria, a doença e todo e qualquer mal”.

A fé deste “crente” é uma arma para “determinar” Deus, para “obrigar” o Senhor a cumprir o que está na Sua Palavra, para “colocar Deus contra a parede”.

O resultado disto é que, aos olhos dos crentes, o mundo passa a ter o “crente” como o centro, tudo existe em razão deste “filho de Deus”, que se porta como um “filho caprichoso”, um “filho mimado”, que, num passe de mágica, pode obrigar Deus a fazer tudo o que o crente quer e deseja, pois o Senhor está “preso” pelas Suas promessas, pela Sua Palavra.

Estes ensinamentos, completamente equivocados e que estão completamente divorciados do que dizem as Escrituras, estão em perfeita concordância com a Nova Era, que parte do mesmo pressuposto de exaltação do homem em detrimento de Deus, num “endeusamento do homem” que, se na Nova Era é explícito, neste “evangelho individualista” é camuflado e enrustido.

A Palavra de Deus mostra-nos, sem dúvida, que o ser humano tem valor diante de Deus. Não o tivesse, o Senhor não teria Se feito homem e morrido na cruz do Calvário para salvá-lo. O salmista é bem claro ao mostrar que toda a criação não vale uma alma humana (Sl.49:7,8) e que Deus honrou o homem acima de toda a criação terrena (Sl.8:4,5).

Não se pode, pois, desvalorizar o ser humano, tanto que um dos princípios da ética bíblica é o da dignidade da pessoa humana, a consideração de que nada no muito é mais valioso do que o ser humano.

No entanto, a valorização do ser humano não pode ser tal que seja ele posto acima de Deus. Deus é o Senhor e nós, servos; Deus é o Criador de todas as coisas, nós, Suas criaturas; Deus manda, nós obedecemos. Este é o ensino que permeia todas as Escrituras Sagradas e que não podemos, de modo algum, distorcer. Deus Se fez homem, mas o homem jamais chegará a ser Deus.

Por isso, é dever do homem temer a Deus e guardar os Seus mandamentos, sabendo que o Senhor, o juiz de toda a Terra (Gn.18:25), é soberano e nos trará a juízo por tudo o que tivermos feito, quer seja bom, quer seja mau (Ec.12:13,14).

O reconhecimento da soberania divina, ou seja, de que Deus é o Ser Supremo, o Senhor de todas as coisas, inclusive de nós mesmos (Sl.24:1), é fundamental para que venhamos a alcançar a vida eterna.

O Evangelho apresenta-se, na atualidade, como “antipático” e “fora de moda”, precisamente porque os homens de nossa geração não aceitam a ideia de que são menos do que nada (Is.40:17; 41:24), que nada podem fazer sem Jesus (Jo.15:3) e que devem, por isso, crer no Senhor e obedecer-Lhe em todas as coisas para que alcancem o objetivo divino para a humanidade(Jo.3:16), que é o de serem parceiros do Senhor na existência eterna (Ap.21:3).

Quando o homem toma consciência de sua pequenez e de sua dependência de Deus, passa a ter algumas atitudes bem diferentes daquilo que é preconizado e divulgado pelo mundo onde vivemos. Passa a se guiar pela fé em Deus, pela confiança no que o Senhor diz na Bíblia Sagrada, e não mais pela razão ou pela imaginação humanas. Passa a ter em Deus a sua razão de viver, em fazer do agrado a Deus o motivo de sua existência, não mais a busca da sua satisfação ou da realização de seus desejos e paixões.

Por causa desta nova perspectiva de vida, o homem passa a adorar a Deus, adoração que não significa, em absoluto, a adoção de métodos e ações que o faça se sentir bem e entender que está se portando convenientemente diante de Deus, mas a expressão da gratidão ao Senhor pelo que Ele é, o reconhecimento de que não merecemos todo o cuidado do Senhor, mas que Ele é digno de toda honra e de toda a glória.

Quando nos rendemos ao Senhor, passamos a reconhecê-lO pelo que Ele é, transformamo-nos em verdadeiros adoradores, que O adoram em espírito e em verdade (Jo.4:23,24), nossos louvores passam a ser dirigidos para Deus, pois só Ele é, mais ninguém. Passamos a ter prazer em louvar a Deus e a todos os Seus atributos, a exaltá-lO, porque Ele é Deus.

Os louvores que surgem, pois, são “hinos a Deus”, pois, como ensinam os estudiosos de literatura, “hino é uma composição que exalta alguém, que louva, enaltece alguém ou alguma coisa”. Uma das características destes louvores, portanto, é a presença do Senhor como o alvo do louvor, como a razão de ser da nossa existência, como Aquele que merece toda a honra, toda a glória, todo o temor.

Quando ouvimos alguém afirmar que “castelo forte é o nosso Deus, espada e bom escudo”; quando vemos dizer que “Oh, quão bom é o nosso Deus, tudo preparou para os Seus”, ou, ainda, outro, falar-nos que “Adorai o Rei do Universo”, percebemos que seus autores dirigem-se ao Senhor, porque sabem que “dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória pois a Ele eternamente” (Rm.11:36).

No entanto, nos difíceis dias de nossa geração, quando o individualismo toma conta, não é este o alvo dos louvores e dos cânticos. Bem ao contrário, notamos que há uma prevalência do “eu”, uma exagerada autoestima, um “endeusamento do crente”, que passa a ser o sentido e a direção das composições.

O leitor deve ter percebido que o enfoque da atualidade não é a graça de Deus, o favor imerecido do Senhor em relação aos homens, mas, sim, a “vitória”, entendida esta vitória como sendo a superação do crente sobre os outros, sobre os “inimigos”, considerados eles indistintamente como os outros seres humanos ou as forças malignas.

Hoje em dia, o “crente” fica contente de poder cantar que está ali para “vencer ou vencer”, que ele é alguém que “arrebenta”, “vence”, “triunfa”, que sempre tem à sua disposição o Senhor que, como um empregado, está sempre pronto a lhe satisfazer os caprichos e as adversidades da vida.

Vangloria-se o homem, que tem o “direito de vencer” e se menciona o nome de Deus apenas para dizer que é Ele quem deve fazer o crente vencer, porque é obrigado a isto. Assim, em vez daqueles louvores ao Senhor, ouvimos, quase sempre, louvores ao homem. Afinal de contas, “eu nunca vi um escolhido sem resposta”, “você nasceu mesmo pra vencer”, “você tinha mesmo cara de vencedor”, “é mesmo escolhido”.

Esta exaltação do ser humano faz com que os louvores, na atualidade, sejam verdadeiras “massagens do ego”, “desabafos carnais”, pois é uma oportunidade em que o “eu” mostra toda a sua “revolta” pelas adversidades e “cobra” de Deus a solução para elas, pois “isto não pode ficar assim”.

Chega-se, mesmo, a desejar a bênção de Deus para que ela seja lançada em rosto como vingança aos outros que, por um motivo ou outro, não ajudaram o “crente” na hora da dificuldade.

Está-se a defender a ideia de que a bênção de Deus é uma “vitória com sabor de mel” porque “quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na bênção vão se arrepender”.

A bênção que Deus nos dá não foi concedida para que o nosso “eu” prevaleça, não tem como objetivo fazer-nos considerar “superiores” ou “vingados” diante dos outros, mesmo que estes outros sejam nossos inimigos e tenham querido o nosso mal.

A bênção de Deus manifesta-se em nossas vidas para que sejamos instrumentos para a glorificação do nome de Deus (Mt.5:16; Jo.9:3). O resultado de nossa fé em Deus é vermos a glória de Deus (Jo.11:40).

Deus nos abençoa não só porque nos quer fazer bem, mas, principalmente, para que o Seu nome seja glorificado. Quando somos alvos da bondade de Deus, não podemos nos gloriar, mas, sim, devemos glorificar o nome do Senhor. Não podemos nos gloriar em nossa sabedoria, nem em nossas riquezas, tampouco em nossa força, mas única e exclusivamente no Senhor (Jr.9:23,24; I Co.1:31; II Co.10:17).

Deus, em Suas operações, inclusive, escolhe as coisas vis e desprezíveis, as que não são para aniquilar as que são, precisamente para que nenhuma carne se glorie perante Ele (I Co.1:28,29).

Duas coisas há nas Escrituras que Deus não compartilha com qualquer outro ser no Universo, pois são Suas prerrogativas exclusivas, decorrências diretas de Sua soberania: a glória e a vingança.

Uma bênção de Deus jamais poderá servir para que alguém se glorie, a não ser no Senhor. Não podemos nos gloriar nos homens (I Co.3:21) e, em virtude disso, sempre que formos alcançados pela misericórdia do Senhor, devemos a Ele render glória, jamais permitindo que a vanglória nos domine.

Há um perigo muito grande quando queremos tomar para si algo que é feito por Deus, porque as bênçãos de Deus não advêm de nossa justiça, mas, antes, da misericórdia divina (Dt.9:5; Lm.3:22). A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que quiseram, de alguma maneira, mostrar-se grandes por causa da bênção do Senhor e foram severamente punidas por querem arrogar para si algo que não lhes pertencia, como é o caso de Davi, na numeração do povo (II Sm.24); de Nabucodonosor, na admiração de Babilônia (Dn.4) ou de Herodes Agripa, quando aclamado pelo povo por sua retórica (At.12:20-23).
Nos dias em que vivemos, onde todo o culto é voltado ao “eu” e não ao homem, é uma tendência grande a glorificação do crente, o seu indevido engrandecimento diante da bênção do Senhor. Chega-se, mesmo, a ensinar que o “crente” está acima dos poderes malignos, que pode “pisar o diabo”, “desalojar espíritos territoriais”, enfim, ser um “supercrente”, quando tudo isto é extremamente perigoso e revela tão somente a falta de consciência de que se está diante do Deus Todo-Poderoso.

O apóstolo João foi bem claro ao mostrar que “maior é O que está conosco do que o que está no mundo” (I Jo.4:4b), querendo, com isto, dar-nos a certeza de que nós nada somos, nada representamos, mas que Deus, que está em nós, é tudo e a razão de nossa vitória. Como disse Paulo, “temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (II Co.4:7).

Quem somos nós, então, para desejarmos “estar no palco”, no centro das atenções, com uma plateia a nos olhar, se temos de refletir como um espelho a glória do Senhor e o mundo não nos veja, mas, sim, a Cristo em nós (II Co.3:18)?

Quando passamos a desejar que todos nos vejam, que todos nos olhem, que sejamos o centro das atenções, estamos completamente desvirtuados do propósito de Deus nas nossas vidas, pois temos de ser “cristãos”, ou seja, “parecidos com Cristo”, apenas um instrumento para que os homens, ao ver nossas boas obras, glorifiquem ao Senhor que está nos céus (Mt.5:16), até porque Deus não dá a Sua glória a outrem (Is.48:11b).

Mas, além da glória, há uma outra prerrogativa exclusiva de Deus: a vingança.

Em mais de uma oportunidade no texto sagrado, o Senhor ressalta que só a Ele cabe a vingança (Dt.32:35; Rm.12:19; Hb.10:30).

Deus somente pode Se vingar, porque Ele é o juiz de toda a terra(Gn.18:25). Só há um julgador, que é o próprio Deus (Tg.4:12).

Se somos abençoados pelo Senhor, esta bênção, certamente, representa, também, juízo para alguém. Assim como a entrada na Terra Prometida era uma bênção para Israel e representou juízo para os moradores até então de Canaã (Gn.15:16; Dt.18:9-12).

No entanto, não cabe ao abençoado aproveitar-se da bênção para “se vingar”, para “desforra”, para “lançar em rosto o bem àqueles que o prejudicaram”. Muito pelo contrário, a Bíblia nos ensina que se o nosso inimigo tiver fome, devemos dar-lhe de comer; se tiver sede, devemos dar-lhe de comer (Rm.12:20). Temos de vencer o mal com o bem (Rm.12:21).

O Senhor Jesus ensinou que os Seus discípulos se distinguem dos outros homens precisamente porque amam os seus inimigos (Mt.5:44-47). Se não excedermos em justiça os escribas e fariseus, não poderemos entrar no reino dos céus (Mt.5:20). Como, então, agir como os incrédulos, que odeiam os seus inimigos?

A bênção do Senhor enriquece e não acrescenta dores (Pv.10:22). Na Versão Almeida Revista e Atualizada, inclusive, é dito que, com a bênção, o Senhor não traz desgosto. Como, então, usarmos a bênção de Deus para “lançar em rosto” dos inimigos a nossa vitória? Como desejar que esta bênção sirva de humilhação e de vergonha para os que não nos ajudaram enquanto estávamos passando dificuldades? Se Deus não Se agrada que nos alegremos com o fracasso do inimigo, muitas vezes proporcionado pelo próprio Deus (Pv.24:17), como ficará alegre se usarmos a bênção de Deus para o humilharmos?

O objetivo do Senhor, quando nos abençoa, é enriquecer a todos quantos nos vejam, enriquecimento não material (embora isto até possa ocorrer episodicamente), mas um enriquecimento espiritual, que leve todos a reconhecer que “só o Senhor é Deus”. A bênção do Senhor é um “sinal para bem, para que o vejam aqueles que me aborrecem e se confundam, quando Tu, Senhor, me ajudares e consolares” (Sl.86:17).

Embora a bênção de Deus seja motivo de confusão e de vergonha para os nossos inimigos, o certo é que esta vergonha e confusão virão da parte de Deus, a quem cabe somente a vingança. Nós devemos usar esta bênção para ser um “sinal de bem”, para ser uma prova do consolo e da ajuda do Senhor a nosso favor, não para “lançamento em rosto”, para que saciemos um “desejo de vingança”.

Como, porém, muitos estão voltados ao culto e ao louvor do “eu”, é natural que, em vindo uma bênção do Senhor, queiram “subir ao palco”, “ter uma plateia” e, ali, sendo o centro das atenções, venham a lançar em rosto de seus adversários a sua nova posição, num gesto diametralmente contrário ao de Deus, que não lança em rosto o que dá (Tg.1:5).

Quem assim age mostra, claramente, que tem seu coração cheio de mágoa, de amargura, que agora é descarregada em forma de vingança, de humilhação de quem “não te ajudou”. O coração apresenta, assim, um amargor que agora destila para “desforra” do próximo.

Mas, perguntamos aos amados irmãos: quem assim age revela ter doçura ou amargura?

Evidentemente que quem age assim mostra que tem amargura no coração, uma mágoa que agora se transforma em vingança, em revide, em revanche. Se tem amargura, é porque está privado da graça de Deus, pois a raiz de amargura, diz-nos o texto sagrado, priva as pessoas da graça divina, fazendo, inclusive, que, brotando, perturbe e venha a contaminar a muitos (Hb.12:15).

Que “crente” é este que, com sua “bênção”, faz surgir uma raiz de amargura que o priva da graça de Deus, que perturba o ambiente e contamina a outros (muito provavelmente toda a sua “plateia”)? Antes de ser um filho de Deus, não será um verdadeiro agente do inimigo de nossas almas, a promover morte, roubo e destruição de vidas espirituais (Jo.10:10)?

Será que esta vitória, em vez de “sabor de mel”, tem, na verdade, um “sabor de fel”?

Não estaríamos, então, a chamar o que é amargo de doce e o que é doce de amargo (Is.5:20)?

Como querermos que “quem te viu na prova e não te ajudou, quando ver você na bênção vão se arrepender” e, ainda assim, nos chamarmos de “escolhidos de Deus”?

Jesus nos escolheu para que fôssemos, déssemos fruto e nosso fruto permanecesse (Jo.15:16). Humilhar os nossos inimigos, fazê-los passar vergonha diante de uma “plateia”, enquanto nós estivermos no “palco”, é produzir o fruto do Espírito Santo? É mostrar que estamos ligados na videira verdadeira, O qual quando injuriado, não injuriava, e quando padecia, não ameaçava, mas Se entregava Àquele que julga justamente” (I Pe.2:23)?

Parece-nos que não!

Por isso, preocupamo-nos muito quando este tipo de mensagem é apresentado nas igrejas, ainda que em forma cantada, e encontra guarida nos corações dos que cristãos se dizem ser, que assumem, desta maneira, que pouco se importam com a soberania divina, que não atentam para o fato de que a glória e a vingança pertencem unicamente ao Senhor, mas que estão decididos a se envaidecer, a massagear os seus “egos”, custe o que custar, venha o que vier.

Será que podemos voltar ao foco da adoração ao Pai em espírito e em verdade? Será que podemos tornar a ser filhos de Deus? Será que poderemos retornar à “mensagem da cruz”, que nos mostra nossa inutilidade e a total dependência que temos de Cristo Jesus?

Será que podemos renunciar a nós mesmos, tomar a nossa cruz e seguir a Cristo? Será que voltaremos a compreender que devemos rejeitar o fel que nos oferece o mundo (Dt.29:18; Sl.69:21; Mt.27:34), ainda que vendido como “sabor de mel” e amar uns aos outros como Deus nos amou, sendo obedientes ao Senhor (Jo.15:12)?

Será que voltaremos a entender que a verdadeira “vitória com sabor de mel” depende do fato de que devemos perder a vida por amor a Jesus para achá-la (Mt.10:39; 16:25; Mc.8:35; Lc.9:24; 17:33; Jo.12:25)?

Que Deus tenha misericórdia de nós e que nos voltemos para as Escrituras, elas, sim, mais doces do que o “sabor de mel” (Sl.19:10; 119:103)



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