A criança de 1 ano e 1 mês
Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil
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Primeiro eu!
Parece que o mundo todo gira em torno do seu filho? Pois é, é exatamente isso que ele acha. Durante vários meses daqui para a frente, a criança vai pensar quase só em si mesma. É por isso que emprestar o brinquedo ou dividir a bolacha é tão difícil. Ela ainda vai ser egocêntrica assim por algum tempo.
Basta você observar seu filho brincando junto com algum amiguinho. Dificilmente ele parecerá interessado em realmente interagir com a outra criança.
Você, por outro lado, continua sendo a pessoa mais importante da vida do seu filho. Ele vai continuar exigindo bastante a sua presença -- principalmente agora que está começando a andar e a fazer com que você corra literalmente atrás dele o tempo todo.
Por outro lado, ele já começa a passar alguns minutinhos sozinho, desde que consiga ver você.
Basta você observar seu filho brincando junto com algum amiguinho. Dificilmente ele parecerá interessado em realmente interagir com a outra criança.
Você, por outro lado, continua sendo a pessoa mais importante da vida do seu filho. Ele vai continuar exigindo bastante a sua presença -- principalmente agora que está começando a andar e a fazer com que você corra literalmente atrás dele o tempo todo.
Por outro lado, ele já começa a passar alguns minutinhos sozinho, desde que consiga ver você.
Brincadeiras e medos
Brincar com seu filho o ajuda a desenvolver a capacidade de interagir com outras pessoas. Capriche em uma sessão de pega-pega, por exemplo. Outra boa brincadeira é pedir que ele aponte partes do corpo: "Cadê o umbigo?". Especialistas acreditam que esse tipo de jogo ajude a reforçar para a criança que ela é uma pessoa independente dos pais.
Nessa fase, a criança pode demonstrar certa timidez ou até medo de estranhos. Esse tipo de nervosismo é bem normal, principalmente com pessoas que ele não conhece bem. Pense que ele está apenas mostrando que sabe a diferença entre quem conhece e quem não conhece, e que isso faz parte do desenvolvimento.
Além de pessoas estranhas, seu filho pode começar a demonstrar medo de barulhos altos (do liquidificador ou do aspirador de pó, por exemplo), de água (da banheira, da piscina ou até da descarga do vaso sanitário) e de animais. Caso isso aconteça, respeite o medo dele, mesmo que isso signifique uns dias de "banho de gato", e aos poucos vá promovendo maior convivência com o motivo do medo.
Vale transformar a coisa em brincadeira: se o medo é de cachorro, bata um papo com um cãozinho de pelúcia. Se é de liquidificador, deixe-o apertar o botão sob sua supervisão, para que ele se sinta importante.
Nessa fase, a criança pode demonstrar certa timidez ou até medo de estranhos. Esse tipo de nervosismo é bem normal, principalmente com pessoas que ele não conhece bem. Pense que ele está apenas mostrando que sabe a diferença entre quem conhece e quem não conhece, e que isso faz parte do desenvolvimento.
Além de pessoas estranhas, seu filho pode começar a demonstrar medo de barulhos altos (do liquidificador ou do aspirador de pó, por exemplo), de água (da banheira, da piscina ou até da descarga do vaso sanitário) e de animais. Caso isso aconteça, respeite o medo dele, mesmo que isso signifique uns dias de "banho de gato", e aos poucos vá promovendo maior convivência com o motivo do medo.
Vale transformar a coisa em brincadeira: se o medo é de cachorro, bata um papo com um cãozinho de pelúcia. Se é de liquidificador, deixe-o apertar o botão sob sua supervisão, para que ele se sinta importante.
Comportamentos imprevisíveis
Do nada seu filho, tão bonzinho, resolveu começar a gritar como um maluco? Ele está explorando o mundo, seus próprios órgãos e o poder que exerce sobre você. É assim que ele vai descobrir quais comportamentos são aceitáveis e quais não são.
Você pode dar a ele uma chance de extravasar toda essa energia, como numa boa guerra de almofadas (leves, e num lugar onde não haja nada frágil). Massinha de modelar, de preferência antialérgica, é outro veículo possível para as explorações dele. De vez em quando, deixe-o brincar livremente na água: uma bacia no quintal ou até dentro do box vale, sempre debaixo dos seus olhos atentos.
Talvez a disposição para comer também seja afetada. Se ele comia bem as sopinhas e papinhas, agora pode começar a recusar a "comida de gente grande". Fique calma, porque o apetite diminui mesmo um pouco nesta fase, muito porque seu filho está tão interessado em explorar o mundo que mal sobra tempo para pensar em se alimentar. E ele quer ter o poder de escolher o que vai comer.
Você pode dar a ele uma chance de extravasar toda essa energia, como numa boa guerra de almofadas (leves, e num lugar onde não haja nada frágil). Massinha de modelar, de preferência antialérgica, é outro veículo possível para as explorações dele. De vez em quando, deixe-o brincar livremente na água: uma bacia no quintal ou até dentro do box vale, sempre debaixo dos seus olhos atentos.
Talvez a disposição para comer também seja afetada. Se ele comia bem as sopinhas e papinhas, agora pode começar a recusar a "comida de gente grande". Fique calma, porque o apetite diminui mesmo um pouco nesta fase, muito porque seu filho está tão interessado em explorar o mundo que mal sobra tempo para pensar em se alimentar. E ele quer ter o poder de escolher o que vai comer.
Recusando colo?
Como assim? Tudo culpa do gostinho de liberdade! Agora ele já pode se locomover sozinho, seja engatinhando, seja andando, e não vai querer abrir mão desse direito. Mantê-lo no carrinho ou de mãos dadas num lugar cheio de gente pode ser especialmente difícil.
As quedas serão inevitáveis, mas procure não se desesperar. Não dá para evitá-las totalmente, e andar em superfícies irregulares, como degraus (só um ou dois), areia ou tapetes, pode parecer perigoso, mas é um ótimo treino para os pés do seu filho.
Uma boa idéia é fazer a seguinte brincadeira: você caminha na frente da criança e de repente finge ter tropeçado e cai no chão. Ela vai se divertir à beça com a comédia e perceberá que adultos também estão sujeitos aos tombos da vida.
Sapatos ainda não são essenciais, exceto em superfícies em que a criança possa se machucar. Não compre sapatos grandes demais -- o ideal é deixar um espaço de cerca de um dedo entre o dedão e a ponta do sapato. Se você não consegue sentir o dedão, é porque o sapato é duro demais para uma criança desta idade.
E, já que o negócio do seu filho é chão, incentive-o a treinar novos movimentos, caso ele esteja andando firme. Mostre como se abaixar e levantar para pegar coisas interessantes do chão, agachando e ficando de pé sem precisar segurar em nada. Se seu filho ainda não anda, calma. Resista à tentação de colocá-lo num andador, pois esses equipamentos não são recomendados por especialistas.
As quedas serão inevitáveis, mas procure não se desesperar. Não dá para evitá-las totalmente, e andar em superfícies irregulares, como degraus (só um ou dois), areia ou tapetes, pode parecer perigoso, mas é um ótimo treino para os pés do seu filho.
Uma boa idéia é fazer a seguinte brincadeira: você caminha na frente da criança e de repente finge ter tropeçado e cai no chão. Ela vai se divertir à beça com a comédia e perceberá que adultos também estão sujeitos aos tombos da vida.
Sapatos ainda não são essenciais, exceto em superfícies em que a criança possa se machucar. Não compre sapatos grandes demais -- o ideal é deixar um espaço de cerca de um dedo entre o dedão e a ponta do sapato. Se você não consegue sentir o dedão, é porque o sapato é duro demais para uma criança desta idade.
E, já que o negócio do seu filho é chão, incentive-o a treinar novos movimentos, caso ele esteja andando firme. Mostre como se abaixar e levantar para pegar coisas interessantes do chão, agachando e ficando de pé sem precisar segurar em nada. Se seu filho ainda não anda, calma. Resista à tentação de colocá-lo num andador, pois esses equipamentos não são recomendados por especialistas.
Comunicação cada vez melhor
Com 1 ano e 1 mês, as crianças costumam ter um vocabulário de três ou quatro palavras ("mamá" e "papá" são bons candidatos), mas não se preocupe se seu filho ainda não disser nada. A aquisição da linguagem nessa fase é passiva: elas ouvem tudo e vão arquivando, para usar mais tarde.
Mesmo que ainda não fale, seu filho vai mostrar o que quer -- apontando, virando a cabeça, ficando mole como minhoca para ir para o chão.
Converse com a criança o tempo todo, numa voz "adulta", contando o que está fazendo. Músicas acompanhadas de gestos fazem sucesso com os pequenos (como "Fui morar numa casinha, nha, nha / infestada, da, da / de cupim, pim, pim...").
Ela começa a perceber as diferenças na entonação, e "conversa" com você, mesmo sem dizer nenhuma palavra inteligível.
Mesmo que ainda não fale, seu filho vai mostrar o que quer -- apontando, virando a cabeça, ficando mole como minhoca para ir para o chão.
Converse com a criança o tempo todo, numa voz "adulta", contando o que está fazendo. Músicas acompanhadas de gestos fazem sucesso com os pequenos (como "Fui morar numa casinha, nha, nha / infestada, da, da / de cupim, pim, pim...").
Ela começa a perceber as diferenças na entonação, e "conversa" com você, mesmo sem dizer nenhuma palavra inteligível.
Teste e aviso
Para ver se seu filho já compreende o conceito de que os objetos continuam existindo mesmo que não estejam à vista, coloque um brinquedo embaixo do sofá, da cama ou de um pano, na frente dele, e veja se ele vai procurá-lo no lugar certo. É com esta idade que as crianças começam a perceber que a coisa não sumiu só porque deixou de ser visível.
E cuidado: ele está louco para encaixar uma coisa dentro da outra e apertar qualquer tipo de botão, para ver o que acontece. Atenção às tomadas, aos aparelhos eletrônicos e na cozinha, para evitar acidentes.
E cuidado: ele está louco para encaixar uma coisa dentro da outra e apertar qualquer tipo de botão, para ver o que acontece. Atenção às tomadas, aos aparelhos eletrônicos e na cozinha, para evitar acidentes.
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