Ele tomou o meu castigo!
Havia na América do Norte uma escola chamada OKA RIDGE (coloca-se o prédio da escola). Via-se um grande movimento na velha escola... Muitos rapazes valentões estavam reunidos no pátio (coloca-se as figuras uma por uma, em grupo, á esquerda). Era o primeiro dia de aula e elas esperavam um novo professor.
Jaime, o maior valentão, era o menino mais levado do local. Virando-se para a turma, ele falou:
__ Olha, turma, eu prometo que esta escola não vai funcionar nem dois dias. Nós já expulsamos os três últimos professores e este, também, será posta fora, antes do por do sol. Lá vem ele chegando!
Avistaram na curva da entrada um cavalo com um senhor idoso assentado destemidamente na sala, trazendo um grande livro de capa de couro preto debaixo do braço (coloca-se o cavaleiro). O homem dirigiu-se para o pátio, amarrou o cavalo com muita calma e aproximou-se corajoso do grupo que rodeava Jaime. Sorrindo, deu-lhes “Bom Dia”. Em seguida entrou na escola.
__ Como foi que ele conseguiu este emprego?__ perguntou alguém.
__ Ele disse á diretora da escola que Deus o havia chamado para cá.
__ Bem, pode ser que Deus o tenha trazido aqui, mas Jaime será o primeiro a expulsa-lo, eu garanto__ disse o outro. Isso causou uma gargalhada geral.
Naquele instante soou a campainha. Jaime tomou o seu lugar, bem no fundo da sala, rodeado pelos seus colegas de desordem. O novo professor ficou de pé, atrás da escrivaninha.
__ Meninos e meninas, queremos dirigir uma boa escola este ano, e para isso é necessário termos um bom começo. Assim, fiquemos de pé, inclinemos as nossas cabeças e peçamos a benção de Deus sobre a nossa escola.
Depois da oração, o professor continuou:
__ Para termos uma boa escola, é preciso criar bons regulamentos, e vocês mesmos vão fazê-los.
Jaime suspirou de surpresa. Então alguém sugeriu o primeiro regulamento: NÃO COLAR.
__ Não colar? Muito bem. Então, vamos escrever o primeiro regulamento no quadro negro. (retire todas as figuras e coloque o letreiro).
__ Pois bem, um regulamento não terá valor se não houver castigo para quem o quebrar. Que deve se fazer com alguém que cola?
__ Ah! Colar é ruim. Eu proponho que receba cinco cintadas __ disse um menino.
__ Muito bom __ concordou o professor__ Todos concordaram?__ Sim.
__ Então apresentem outro regulamento.
__ NÃO XINGAR__disse outro menino.
__ Muito bem __ disse o professor, escrevendo a palavra no quadro negro. (coloque o letreiro).
__ Professor eu também tenho outro regulamento __ disse o outro__ é NÃO MENTIR.
Em seguida alguém sugeriu: NÃO ROUBAR.
Um a um foram formulando os regulamentos e estabelecidos os seus respectivos castigos. Tudo isto foi tão grande novidade que até o Jaime e seus companheiros ficaram admirados. Tudo ia muito bem, durante algumas semanas. Então, numa manhã o professor disse:
__ Crianças, guardem seus livros. Sinto muito que, pela primeira vez, alguém tenha desobedecido a um regulamento da escola. Alguém roubou o lanche de Jaime
Reinou o silêncio apreensivo e apareceu uma expressão de medo no rosto da algumas crianças. O professor continuou:
__ Eu sei quem tirou o lanche. Mas quero saber se o culpado deseja confessar da sua própria vontade, ou se quer que eu o chame pelo nome!
Joãozinho, assentado na primeira fileira, ficou de pé, e disse com voz trêmula:
__ Eu peguei o lanche. Sinto muito, mas não havia comido hoje. Estava com muita fome. Por isso o roubei. Sou culpado e estou pronto para receber o castigo.
O professor apontou a regra três: NÃO ROUBAR, e o castigo eram dez açoites nas costas.
Umas crianças choravam. Sabiam que Joãozinho era pobre e muitas vezes não comia.
Todos tiveram pena dele, mas o professor explicou que a lei tinha sido desobedecida e que o culpado devia receber o castigo.
__ Venha á frente, Joãozinho __ ordenou o professor. __ Também sinto muito, mas a lei diz dez chicotadas nas costas. Assim, você tem que tirar o paletó.
Devagarzinho, Joãozinho tirou o paletó esfarrapado. Nem possuía uma camisa. Quando o professor levantou a cinta, Jaime gritou;
__ Pare!Não o castigue. Foi o meu lanche que ele roubou e eu o perdôo.
__ É muito bondade da sua parte, Jaime, mas vocês fizeram as regras e todos aceitaram o castigo. Agora, o castigo precisa ser aplicado __ respondeu o professor.
Outra vez o professor levantou a cinta. Outra vez Jaime gritou:
__ Deixe-me tomar e seu castigo. Eu sou grande e forte, mas ele é pequeno e fraco.
__ Pois bem, Jaime, a lei diz: dez cintadas nas costas. Porém não diz quem há de receber o castigo. Você pode tomar no lugar do Joãozinho e receber o castigo.
Jaime, o grandão, agora não era muito mais o valentão da escola, sim o herói. Tirou o seu paletó e recebeu o castigo.
Joãozinho correu para frente, e o abraçou. Entre soluços disse:
__ Oh! Jaime, como eu gosto de você, por ter tomado o meu castigo!
O professor enxugou os olhos e, abraçando os dois meninos, dirigiu-se aos alunos, dizendo:
__ Crianças, é uma coisa maravilhosa o que Jaime fez. Ele, inocente, voluntariamente, tomou o lugar do culpado, tomando sobre si o castigo. Em seguida o professor tomou a Bíblia da escrivaninha, dizendo:
__ Agora, quero falar a vocês a respeito de Alguém que já tomou o castigo de vocês. Em II Coríntios 5.21 lemos: “Aquele que não conheceu o pecado, Ele o fez o pecado por nós; para que Nele fossemos feitos justiça de Deus”.
__ Crianças__ o professor continuou__ este versículo refere-se a Jesus, o único Filho de Deus, que deixou a glória do céu e veio aqui no mundo, para sofrer e morrer por nossos pecados. Vocês e eu já quebramos as leis de Deus, assim como Joãzinho quebrou o regulamento da escola. Todos nós pecamos e merecemos ser castigados. A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte e, desta maneira devemos morrer por causa do nosso pecado. Porém, Jesus, no Calvário, foi pregado na cruz e pagou por nossas falhas. (coloque a cruz no quadro). Crianças, Joãzinho ainda precisa ser castigado?
__ Não, professor.
__ Por que razão?
__ Porque Jaime tomou o castigo dele.
__ Certo! Vocês estão vendo, então, que nós não precisamos ser castigados por nossos pecados, porque Jesus já morreu em nosso lugar. Há, porém, uma coisa que é necessária da nossa parte. É preciso aceitar Jesus com o Salvador com o Substituto que sofreu em nosso lugar. Joãozinho estava pronto a permitir que Jaime fosse castigado em seu lugar, mesmo sabendo que ele era culpado. Diga-me crianças, vocês não gostariam de confessar hoje que vocês são pecadores culpados, e aceitar Jesus como seu Salvador, permitindo que sua dívida de pecado fique com Ele? Assim, vocês poderão ser perdoados do pecado, serão feitos filhos de Deus. (João 1.12)
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